Eu, como líder de um time, vejo que as métricas ajudam a mapear o ambiente de trabalho como um todo, começando pelo lado do produto a ser concebido ou pelo projeto a ser executado. Por meio das métricas, basicamente sabemos se a forma como fazemos as coisas é boa ou não.
Uma coisa que sempre cultuo com os colaboradores é: como podemos fazer isso da forma mais prática e que gaste menos energia do nosso dia a dia, entregando sempre uma qualidade superior? Sempre dou liberdade para que as pessoas pensem juntas, e todos se sentem parte da empresa, colaborando de forma positiva — até entre si — sem gerar competitividade negativa entre os envolvidos.
Isso faz com que tudo aconteça de forma natural, acelera o desenvolvimento dos processos, pois todo mundo fica engajado no seu trabalho. Automaticamente, também ficam evidentes as pessoas que desempenham menos, seja por falta de interesse ou por estarem com dúvidas em relação ao trabalho.
As métricas também são positivas para mapear qual é o nível de eficiência energética gasto pela empresa para produzir algo (quando cito "eficiência energética", não me refiro à energia elétrica).
Quando sabemos se nossos passos estão de fato entregando resultado, e se conseguimos ou não melhorar algo, isso gera evolução e inovação dentro de uma empresa. Por si só, isso cria uma cultura de inovação, onde ações que geram resultado se separam de ações ineficientes.
De modo geral, para um gestor, as métricas são como uma série de pequenos termômetros que medem como as coisas estão e onde precisamos focar mais para obter melhores resultados. Assim, estamos sempre buscando inovação na forma como tudo é feito, quanto tempo leva e quando foi realizada a entrega.