Entre futurologia e programação engessada eu prefiro a primeira. Mas não estou defendendo uma ou outra.
O que eu quero dizer é que o programador "Nostradamus" tende a ser mais preocupado com entregar um código de qualidade, em tentar entender as necessidades do projeto/cliente e trabalhar de forma a trazer o produto mais para perto do usuário (geralmente pensa "se eu fosse o cara que vai usar o sistema, o que eu ia precisar nesse momento?"). Já nosso colega "engessado" só quer entregar, independente se vai ser "funcional" para o usuário final ou não. Para ele "os outros" já pensaram, ele só tem que codificar.
O engessado é muito bom quando se tem prazos curtos, pois é do tipo que entrega rápido (e geralmente é o cara que se dá melhor para subir de cargo em uma empresa). Já o Nostradamus pode dar uma divagada e até perder prazos, pois tem a cabeça mais de analista do que de programador.
Eu defenderia um meio termo... que o programador tenha uma mente mais aberta e possa "pensar o sistema", entender o que o sistema vai entregar e perceber se o que está fazendo vai ser realmente útil. Dessa forma, se achar que algo está faltando ou se tem algo a melhorar, pode pontuar isso para o time e fazer chegar ao cliente para que seja discutido e incluído nessa ou em uma próxima fase/atualização. Ou seja, um "futurista" que não implementa código por conta, mas que não deixa de pensar na possibilidade de uma melhoria.