Olá, Braulio!
Você fez uma reflexão muito interessante sobre o dilema da inovação apresentado por Clayton Christensen. De fato, seguir estritamente esses dois princípios pode levar a um ciclo de inovação incremental, que pode limitar a capacidade da empresa de explorar novos mercados ou correr riscos em busca de novos produtos ou serviços.
Vamos pensar em um exemplo prático.
Imagine uma empresa que produz smartphones de alta qualidade. Se essa empresa se concentrar apenas nas necessidades de seus melhores clientes (princípio 1), ela pode ignorar um segmento de mercado em crescimento que está buscando smartphones mais acessíveis. Da mesma forma, se a empresa se concentrar apenas nas inovações que prometem os maiores retornos (princípio 2), ela pode deixar de investir em tecnologias emergentes que podem não ser lucrativas no curto prazo, mas que poderiam revolucionar o mercado no futuro.
Portanto, embora esses princípios possam ser úteis para a gestão eficaz de uma empresa, eles podem não ser ideais para promover a inovação disruptiva. As empresas precisam encontrar um equilíbrio entre atender às necessidades de seus clientes atuais e investir em inovações que possam abrir novos mercados ou criar novos produtos.
Espero ter ajudado e bons estudos!
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