Eric, tudo bom? Sim, metodologias ágeis se aplicam a projetos de pequeno, médio e grande porte, como vimos em diversos exemplos pelo mundo. De empresas recentes, inovadoras e disruptivas como o Spotify, até empresas tradicionais e gigantes como a IBM. Sem falar em empresas de outras áreas, incluindo governos. O livro Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo do Jeff Sutherland pode te ajudar com esses exemplos.
Problemas de arquitetura podem surgir em qualquer projeto, mesmo nos mais bem planejados. E mesmo nesse caso o Agile têm vantagens, porque problemas como esse são detectados mais rapidamente, e são tratados mais rapidamente. Pelo conceito incremental do Ágil dificilmente você vai chegar num ponto em que ficaria impossível uma mudança. Tende a ser algo mais enxuto. Afinal, o Ágil gosta de mudanças e de economia.
No método tradicional, além de um monte de coisas que ninguém vai usar no final você ainda teria que as famosas change requests. E você só saberia dessas alterações em um ponto avançado de desenvolvimento do projeto, o que aumentaria os custos de mudança.
Por fim, uma equipe competente e bem orientada também mitiga muito os problemas de arquitetura. Independente de metodologia de gerenciamento de projetos. Quando você coloca pessoas sem experiência para fazer algo, exemplo, a tendência de criar débitos técnicos que ficarão impagáveis com o tempo é sempre maior.
Deixando claro, isso aplicado para problemas complexos onde o Ágil é melhor aproveitado.