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Dúvida: Insumos para testes de regressão / de fumaça e de sanidade

Na prática é utilizado algum insumo mais formal para identificar quais funcionalidades precisam ser testadas para cada abordagem em projetos maiores? como por exemplo alguma matriz de rastreabilidade para identificar o impacto de uma nova funcionalidade desenvolvida? ou torna-se inviável o uso de tais instrumentos na rotina ágil?

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Na prática, a identificação das funcionalidades que precisam ser testadas para cada abordagem (regressão, fumaça e sanidade) em projetos maiores pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo do contexto da equipe e da organização. Embora não haja uma abordagem única ou uma matriz de rastreabilidade específica que seja amplamente utilizada, é possível utilizar alguns insumos formais para facilitar essa identificação.

Aqui estão algumas práticas comuns para identificar as funcionalidades a serem testadas em diferentes abordagens:

Análise de impacto: Ao desenvolver uma nova funcionalidade ou realizar alterações significativas no software, é importante realizar uma análise de impacto. Isso envolve avaliar quais partes do sistema podem ser afetadas pela mudança e identificar as funcionalidades relacionadas que podem precisar de testes adicionais. Essa análise pode ser feita em conjunto com os desenvolvedores, analistas de negócio e outros stakeholders relevantes.

Definição de critérios de inclusão/exclusão: Durante o planejamento dos testes, a equipe de qualidade (QA) pode definir critérios específicos para inclusão ou exclusão de funcionalidades nos diferentes tipos de teste. Por exemplo, na regressão, podem ser priorizadas as funcionalidades mais críticas ou aquelas que tiveram mudanças recentes. Esses critérios podem ser documentados e utilizados como referência durante a seleção das funcionalidades a serem testadas.

Requisitos e histórias de usuário: As especificações dos requisitos e as histórias de usuário podem ser utilizadas como base para identificar as funcionalidades a serem testadas. Ao revisar as funcionalidades desenvolvidas ou alteradas, a equipe de QA pode verificar se os requisitos foram atendidos e se as histórias de usuário foram implementadas corretamente. Essa revisão pode ajudar a direcionar os testes para as áreas relevantes do sistema.

É importante destacar que na abordagem ágil, onde a priorização e a adaptação são fundamentais, a documentação formal extensa pode se tornar menos prioritária em comparação com a colaboração e a comunicação entre os membros da equipe. Portanto, o uso de instrumentos como matrizes de rastreabilidade pode variar de acordo com a equipe e o contexto do projeto.

Em vez de depender exclusivamente de instrumentos formais, muitas equipes ágeis preferem adotar práticas mais flexíveis, como revisões conjuntas, discussões em equipe, refinamento contínuo do backlog e retrospectivas para identificar as funcionalidades que precisam ser testadas em cada abordagem. A abordagem escolhida dependerá das necessidades e da cultura da equipe, sempre buscando um equilíbrio entre a agilidade e a qualidade do software.

Muito obrigado pelas explicações Gerson