Eu tive um professor na faculdade, há muitos anos atrás, cujos critérios de avaliação eram impossíveis de serem atingidos. Ele nunca dava nota máxima para os alunos. O máximo que ele dava era o equivalente a 8, nunca 10. Isso era desestimulante, pois, por mais que nos esforçássemos, nunca conseguiríamos chegar ao máximo. E como a avaliação era uma apresentação, o critério era bem subjetivo e ele podia dizer se tinha gostado ou não, conforme ele bem quisesse. Acho que hoje em dia essas questões, embora existam, são menos frequentes, pois os próprios alunos não aceitam mais esse tipo de coisa e existe a avaliação do docente também, feita pelos alunos. Então, o docente também precisa se preocupar com a sua atuação, com a didática das aulas e se preparar, pois ele também será avaliado.
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Critérios impossíveis e inalcansáveis
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Entendo que o nível de dificuldade necessite ser adequadamente dosado - nem tão fácil a ponto de desengajar, nem tão difícil a ponto de desistir. Assim, em geral não é razoável uma taxa de reprovação muito elevada, pois isso geralmente denota uma dissonância entre o que se pretende ensinar e o que de fato está sendo aprendido. Por outro lado, não considero como um problema o 10 ser raro, inclusive porque os efeitos de tal nota ser banalizada não são favoráveis, já que para tanto o nível de desafio necessitaria ser demasiadamente baixo.