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CPF como identificador

Eu tenho uma dúvida quanto a isso. Identidades são pretendidas para serem imutáveis, e não alteráveis após atribuída.

Mas como o CPF é um dado informado pelo usuário, isso quer dizer que ele pode informar errado. Se ele estiver cadastrando uma pilha de pacientes, ele pode pegar o CPF de outra pessoa e cometer um equívoco.

Como lidar com esse caso, em que ele poderia alterar a identidade da Entidade?

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solução!

Oii, Reinaldo!

Você levantou um ponto fundamental no uso do CPF como identificador em sistemas com Domain-Driven Design. Apesar de ser único, o CPF pode sim ser informado de forma errada, o que compromete a integridade da identidade da entidade.

Temos algumas formas pra lidar com isso:

Validação de CPF na entrada: aplica uma função que valide o formato e os dígitos verificadores antes de salvar, isso evita a maioria dos erros de digitação.

Confirmação visual: peça ao usuário pra revisar e confirmar o CPF antes de concluir o cadastro.

Auditoria de alterações: registre quando e por quem a mudança foi feita, garantindo rastreabilidade.

Identificador técnico interno: mantenha um UUID ou outro identificador gerado pelo sistema para representar a identidade real da entidade. Assim, o CPF pode ser corrigido sem afetar o vínculo com o restante do sistema.

Essas medidas aumentam a confiabilidade sem abrir mão da flexibilidade necessária na vida real.

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