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Como contornar o conflito entre gerentes de projeto, programadores e designers?

Uma das minhas maiores dificuldades se encontra no processo de convencimento de que o projeto da interface tem obrigatoriamente que se encontrar no meio dos primeiros entregáveis. No entanto, o que percebo é uma mentalidade voltada para o atendimento ao cliente sem o uso de boas práticas da Engenharia de Software somada a Arquitetura da Informação - não estou desprezando as demais áreas, mas apenas enfatizando uma delas, pois é onde trabalho.

Por que digo isso? Pelo fato de que o domínio de um HTML, JavaScript, CSS e demais tecnologias não podem, ao meu ver, serem substitutos de todo um conhecimento voltado a UX por exemplo, mas decorrentes de um projeto fluídico cujo percurso esteja preservando-o, ou pelo menos minimizando-o, de futuros gastos no quesito manutenção e correções conceituais.

Baseando-me no raciocínio acima, gostaria de ler opiniões a respeito.

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Oi Ana, tudo bem?

Desculpe pelo delay, acabei não vendo sua dúvida!

Vamos lá...

Resumo para a pergunta do título: criando um time, e fazendo esse time trabalhar junto com o mesmo objetivo.

Concordo com você também. Pessoal acha que UX é frescura, que quando chegar na etapa de front-end dá pra dar um "jeitinho". Isso é bem cultural, porém vejo isso mudando um pouco (ainda bem, não?), principalmente em empresas pequenas e start ups.

Mas também vejo essa mudança em empresas maiores e mais hierárquicas, criando departamentos de inovação e UX. Já dei aula em alguns bancos grandes que já estão se movimentando nesse sentido.

E quando o gerente/chefe fala que não temos tempo para testar a solução criada? Aí o projeto volta 15x, gerando insatisfação do solicitante e da própria equipe. Você já deve ter visto só algumas vezes na sua carreira.

O grande problema muitas vezes também não é de processos ou ferramentas, é um problema humano. Digo isso pois sempre temos que saber lidar com pessoas (principalmente quando trabalhamos com UX) e pessoas são diferentes, não existem fórmulas para lidar com expectativas, anseios, problemas, egos e personalidades diferentes dentro de um ambiente corporativo, e até mesmo no âmbito pessoal.

Recomendo ler o post de uma ex-aluna minha: Difundindo a cultura de UX dentro da minha empresa.

Espero ter contribuído,

Abcs!

Ótimo o texto compartilhado!!! Parabéns a Keyle, por nos contar um pouco sobre a sua empreitada. ;)