Olá Thalles!

Tudo bem?

Esse assunto da cardinalidade realmente não é tão intuitivo, e há várias formas de interpretar uma relação, já que cada pessoa pode ter uma visão diferente e cada negócio possui a sua própria regra. Dito isto, é muito legal essa troca de interpretações e visões para que possamos solidifcar esse conhecimento.

Vamos analisar a ligação entre pedido e cliente. De fato, quando vamos pensar na cardinalidade escolhemos a ordem, ou seja, a "primeira" entidade, o verbo de ligação, e por fim a outra entidade. Quando fazemos o caminho de volta procuramos seguir o mesmo raciocínio. Quando você pergunta se "Um pedido poderia ser feito por mais de um cliente?" eu também concordo que não. Porém, no nosso DER percebemos que isso não está sendo dito, já que a cardinalidade máxima da entidade cliente é igual a 1. Ou seja, não conseguimos interpretar que 1 pedido será feito por N clientes.

Ficou claro?

Em relação a ligação entre livros e pedidos, também concordo contigo que pode existir um livro que ainda não está em um pedido. Mas, na nossa modelagem, nós estamos focando na relação de venda, ou seja, extritamente entre o pedido e o livro. Nesse caso específico tem sentido deixarmos a cardinalidade mínima como 1 mesmo.

Concorda comigo? Se não, vamo continuar argumentando aqui nos comentários, =).

Abraços e parabéns pela dedicação!