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Vale a pena ser tão puro?

É proposto uma separação e isolamento total do domínio com frameworks. Isso é muito bom. Mas nada vem sem um custo.

A criação de configs para definição de todos os beans da aplicação é muito trabalhosa. Em projetos maiores começa a ficar exagerado.

Usar as anotações do framework Spring @Component e @Service no Domínio não seria uma violação aceitável?

Por um lado, esse framework é difícil ser trocado no longo ciclo da aplicação.

Por outro, a violação necessária é somente anotações, que não têm efeito sobre o código Java. Removê-las futuramente, se preciso for, é uma ação que pode ser feita por recursos na IDE, sem esforços adicionais ou implicações nas regras do Domínio.

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Oii, Reinaldo.

Você tocou num ponto que muita gente se pergunta ao aplicar Clean Architecture: manter o domínio totalmente isolado do framework vale mesmo o esforço?

A resposta tá muito ligada aos objetivos e maturidade do projeto. Quando deixamos de usar as anotações como @Service e @Component dentro do domínio, ganhamos um código mais testável, mais fácil de migrar no futuro e com menos dependências externas. Isso é ótimo para projetos de longo prazo que buscam flexibilidade e manutenção fácil.

Mas, como você apontou, isso tem um custo. Em projetos maiores, a quantidade de configurações manuais cresce e pode parecer repetitivo ou até exagerado. Por isso, algumas equipes decidem aceitar pequenas violações — como o uso de anotações — para ganhar produtividade e simplicidade no curto prazo. É uma escolha consciente.

O importante aqui é que essa escolha seja feita com clareza. Mesmo que anotações não alterem diretamente a lógica da classe, elas ainda representam acoplamento. Se o time estiver ciente disso e confortável com o trade-off, tudo bem. Mas vale lembrar: quanto mais desacoplado o domínio, mais independente e reutilizável ele se torna.

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