Essa reflexão traz um ponto essencial: ter um propósito não significa estar sempre motivado ou feliz. Muitas vezes, associamos um propósito bem definido à sensação de realização constante, mas a verdade é que desafios, dúvidas e momentos de desânimo fazem parte do caminho.
O mais importante é a disposição para olhar para dentro e entender o que está gerando esses sentimentos. Ter clareza sobre isso nos dá o poder de fazer ajustes, buscar apoio e reavaliar a direção quando necessário. Ninguém cresce sozinho, e ter pessoas por perto que oferecem novas perspectivas pode ser a chave para enxergar oportunidades onde antes só víamos obstáculos.
Além disso, aceitar que o propósito pode mudar ao longo do tempo nos liberta da pressão de encontrar “a resposta certa” para toda a vida. Nossos interesses evoluem, nossas experiências moldam quem somos e, muitas vezes, o que fazia sentido no passado já não reflete mais nossos valores e aspirações. Permitir-se essa flexibilidade não é um sinal de indecisão, mas de maturidade e autoconhecimento. Afinal, mais importante do que seguir um propósito imutável é construir uma trajetória que faça sentido para quem nos tornamos ao longo do caminho.