Qual é o impacto se nenhuma ação for tomada? Toda vez que você se depara com um problema ou uma oportunidade, você tem basicamente duas opções — agir ou não agir. Se você não fizer nada, precisa entender quais consequências isso pode trazer. Por exemplo:
- O problema pode se agravar com o tempo?
- Você pode perder uma oportunidade importante?
- Isso pode afetar outras pessoas, como clientes, colegas ou parceiros?
Essa análise serve para entender se a situação exige ação urgente ou se dá pra esperar um pouco mais. Às vezes, não agir também é uma decisão, mas precisa ser feita de forma consciente e estratégica.
Quais opções estão disponíveis? Quais os efeitos dessas opções? Agora que você sabe que precisa agir, o próximo passo é olhar para o leque de possibilidades. Sempre temos mais de uma maneira de resolver algo.
- Liste todas as opções possíveis, mesmo as mais simples.
- Depois, pense nos efeitos de cada uma: o que pode acontecer se você escolher a opção A? E se escolher a B?
Aqui a gente faz uma espécie de "mapa mental" das consequências. Isso ajuda a visualizar cenários e escolher de forma mais racional.
Que alternativas podem ser consideradas? Quais seus riscos x benefícios? Essa parte é um aprofundamento do item anterior. Além das opções que parecem mais óbvias, você deve perguntar:
- Existe alguma alternativa criativa ou diferente?
- Quais são os riscos de cada alternativa? (ex: perder dinheiro, tempo, clientes)
- E os benefícios? (ex: ganho de produtividade, aumento de lucro, melhoria na imagem da empresa)
Aqui é legal usar uma tabela simples, comparando risco e benefício lado a lado, para facilitar sua decisão.
Avalie pessoas envolvidas e impactadas. Nenhuma decisão acontece no vácuo, Fabio. Sempre tem gente envolvida. Então pergunte:
- Quem será afetado por essa decisão?
- Alguém pode se prejudicar com isso?
- Tem gente que pode se beneficiar?
Se você estiver lidando com clientes, funcionários ou parceiros, é importante considerar como a decisão vai repercutir para eles. Isso mostra empatia e evita conflitos futuros.
Envolva pessoas que possam contribuir com ideias. Você não precisa decidir tudo sozinho. Em muitos casos, outras pessoas têm experiência ou visão que podem ajudar.
- Tem alguém que já passou por uma situação parecida?
- Pode chamar um colega, mentor ou até um cliente de confiança para opinar?
- Fazer um brainstorming pode trazer soluções que você nem tinha considerado.
Tomar decisões de forma colaborativa aumenta a qualidade do processo e fortalece os relacionamentos.
Por fim, planeje a sua tomada de decisão e execute. Depois de tudo isso, é hora de colocar no papel um plano de ação:
- O que será feito?
- Quem vai fazer?
- Em quanto tempo?
- Como você vai saber se a decisão está dando certo?
A execução é o momento de colocar em prática tudo o que você avaliou. E depois, lembre-se: é sempre bom revisar sua decisão com o tempo, pra ajustar o que for necessário.