Na déca de 90 a gestão de projetos passou a ser um tema vital para grandes organizações. Elas precisavam passar por melhorias pois a computação estava se desenvolvendo e as empresas ficando para trás.
Os projetos eram grandes, complexos e muito demorados. Muitos recursos eram necessários e nada poderia sair muito do que foi planejado pois as alterações de escopo poderiam até parar grandes projetos.
Os estudos sobre o problema a ser resolvido e a tecnologia que seria utilizada para resolve-lo eram os temas principais das discussões. Antes, não haviam tantas tecnologias disponíveis, os sistemas eram proprietários, grandes e não se falavam muito com os ambientes corporativos que precisavam de respostas mais rápidas.
Empresas de software tinham projetos gigantescos e um batalhão de analistas, consultores, gerentes eram envolvidos.
Durante uns 15 anos foi o que eu presenciei em clientes em que a empresa que eu trabalhava tinha contrato de suporte e/ou implantação. Tudo era muito burocrático, muito lento e muito engessado. As reuniões eram bem difíceis, os departamentos muitas vezes tinham que se organizar e se desdobrar para dar conta do novo sistema e continuar fazendo o antigo rodar em paralelo até tudo ser migrado e estar tudo ok.
Mas como o mundo passava por transformações, alguém tem que tomar a frente, quebrar a cara, tentar e tentar e tentar se quiser se adaptar.
Hoje em dia é uma questão de vitalidade das pessoas, dos recursos e do dinheiro. Mudar é questão de vida ou morte para muitos negócios. A tecnologia está mais acessível, mas, a mentalidade das pessoas ainda estão enraizadas em conceitos muito antigos e ainda hoje é muito difícil para elas aceitarem mudanças radicais.
Todos nós temos a chance de acompanhar a evolução de forma mais competitiva com os recursos da internet e não podemos mais nos queixar de que a informação não está mais disponível.
A oportunidade de aprender, de quebrar a cara tentando fazer e nos tornar cada dia mais eficientes no que fazemos é agora. Toda mudança pode ser benéfica. Depende do ponto de vista pelo qual estamos nos posicionando sobre o problema ou a tecnologia a ser aprendida.
Se hoje estamos evoluídos é porque homens e mulheres sonhadores, trabalhadores, pesquisadores meteram a cara nos estudos ou nas experimentações abrindo caminho para novos estudos e questionamentos.
Um abraço a todos.
