Maria percebeu que sua postura séria, seu jeito fechado e sua forma mais formal de se apresentar, apesar de coerentes com o ambiente corporativo em que atua, não geravam conexão com os jovens do projeto. Quando ela mudou sua abordagem, adotando uma linguagem mais próxima, mostrando vulnerabilidade e interesses em comum (como ser fã de Game of Thrones), os alunos passaram a se abrir, interagir e confiar mais nela. Essa mudança ensinou à Maria que, para gerar empatia e construir vínculos reais, é preciso ser autêntica e, ao mesmo tempo, flexível — adaptando a forma de se comunicar sem deixar de ser quem é. Como Dale Carnegie destaca: o interesse genuíno pelas pessoas é o que move relações verdadeiras. Demonstrar esse interesse com palavras, atitudes, tom de voz e abertura emocional pode transformar completamente uma interação. A Maria ainda está em processo de evolução, mas agora ela entende que o impacto que temos sobre os outros vai muito além do que dizemos — é também como dizemos e por que dizemos. A comunicação eficaz nasce da empatia, da autenticidade e da disposição de realmente se conectar.