A rotatividade dentro de times de ciência de dados é um desafio real e inevitável. Quando alguém sai do time ou quando uma nova pessoa entra, é comum que parte do conhecimento do projeto se perca, principalmente se a documentação não estiver bem feita ou atualizada. Por isso, manter uma documentação clara e organizada é fundamental. Ela acaba funcionando como a memória do time, permitindo que o projeto continue mesmo com mudanças na equipe.
A documentação ajuda a reduzir muitos dos problemas que surgem com a troca de pessoas. Quando os processos, as regras de negócio, a estrutura do repositório e o fluxo do projeto estão bem descritos, quem chega consegue entender com mais facilidade como tudo funciona. Além disso, com as decisões técnicas registradas, ninguém precisa depender da memória de quem participou da construção desde o início. Isso evita retrabalho, erros por falta de contexto e acelera o entendimento das tarefas.
Esse tipo de cuidado também economiza tempo. Em vez de alguém ter que explicar tudo do zero, a nova pessoa pode consultar os documentos e já começar com uma base. Isso reduz bastante a curva de aprendizado, principalmente em projetos mais complexos ou que já estão em andamento há muito tempo.
Outro ponto importante é entender que documentar não é uma tarefa pontual. A documentação precisa acompanhar o ritmo do projeto. Se o código muda, se a regra de negócio muda ou se uma decisão nova é tomada, isso precisa ser registrado. Com isso, o projeto vai ficando mais maduro, mais preparado para escalar e mais resistente às mudanças que naturalmente acontecem com o tempo.
No fim das contas, investir na documentação é uma forma de cuidar da continuidade e da saúde do projeto. Isso faz com que ele consiga evoluir de forma sustentável, mesmo com a saída ou entrada de pessoas no time.