Nesta aula, tive a oportunidade de refletir sobre os princípios fundamentais que orientam o desenvolvimento de projetos de software e também de ciência de dados. Apesar de parecerem conceituais ou até subjetivos no dia a dia, esses princípios ajudam muito quando aplicados com consciência e intenção.
Começando pela agilidade, entendi que o foco deve estar em entregar partes do projeto de forma contínua, clara e simples, buscando feedbacks rápidos para ajustar o rumo sempre que necessário. Isso se conecta diretamente com a adaptabilidade, porque na prática as coisas mudam: o problema pode evoluir, os dados nem sempre se comportam como esperado e métricas que pareciam boas no início podem deixar de fazer sentido. Estar aberto para adaptar o projeto é essencial.
Também ficou claro o quanto a qualidade deve estar presente em todas as etapas, seja entregando um modelo bem testado, uma base de dados limpa, uma métrica bem escolhida ou até mesmo uma documentação clara. Tudo isso só funciona bem se houver comunicação eficiente e cooperação dentro do time, com confiança e sinergia entre todos os envolvidos, técnicos ou não.
Outros pontos importantes foram o gerenciamento de mudanças, para que qualquer ajuste no projeto aconteça de forma organizada e controlada, e a prevenção, com foco em antecipar riscos e estar preparado para lidar com possíveis falhas.
Gostei também de refletir sobre o valor dos entregáveis. É essencial produzir artefatos que realmente gerem valor — seja um código, um relatório, uma API ou um modelo sempre pensando em quem vai usar ou dar continuidade ao trabalho.
Na parte prática, o conceito de "dividir para conquistar" me chamou atenção. Separar o projeto em fases claras, como pré-processamento, modelagem, avaliação e deploy, ajuda a organizar melhor o fluxo e facilita a coleta de feedback em cada etapa. Além disso, aplicar abstração, modularidade e consistência torna o projeto mais reutilizável e fácil de manter.
A ideia de compartilhamento de resultados e dados entre as etapas também é essencial, principalmente para reduzir retrabalho e garantir que as próximas pessoas ou processos tenham todas as informações necessárias. E tudo isso deve ser feito com foco em manutenibilidade, pensando no futuro do projeto e de quem for dar continuidade a ele.
Para mim, a principal conclusão é que aplicar esses princípios no dia a dia é o que realmente diferencia um projeto improvisado de um projeto profissional, que entrega valor, é confiável e pode evoluir com o tempo. Agora, meu objetivo é revisar os projetos que já participei e enxergar onde posso aplicar ou melhorar com base nesses aprendizados.