Ao utilizar o módulo oficial do Terraform para criar um cluster EKS na AWS, é comum nos depararmos com um exemplo muito extenso, cheio de opções. Mas, com alguns ajustes, conseguimos manter apenas o essencial para deixar a configuração mais simples, limpa e fácil de manter.
O primeiro passo foi transformar o nome do cluster em uma variável (var.cluster_name), para facilitar o uso em diferentes ambientes. Também definimos a versão do Kubernetes como 1.21, que pode ser atualizada sempre que necessário. Mantivemos o acesso privado ao endpoint do cluster, removendo a opção de acesso público.
Na configuração de rede, substituímos valores manuais pelo uso do módulo da VPC que já tínhamos criado. Usamos module.vpc.vpc_id e module.vpc.private_subnets, garantindo que o cluster rode em rede privada, como exige um ambiente mais seguro.
Na parte das máquinas do cluster, removemos exemplos que não seriam utilizados e deixamos apenas uma configuração de node group, com nome “alura”. Ajustamos a capacidade mínima, máxima e desejada, e escolhemos a instância t2.micro, ideal para aplicações com poucas requisições. Também incluímos o grupo de segurança necessário usando aws_security_group.ssh_cluster.id.
Com essas alterações, o módulo ficou enxuto, funcional e pronto para criar um cluster de forma mais controlada. Esse tipo de ajuste é importante sempre que trabalharmos com exemplos prontos — o ideal é entender o que realmente precisamos e eliminar o que não será usado.
Esse tipo de prática ajuda a manter o código mais limpo e preparado para futuras modificações