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Sobre empatia

Concordo que temos que ouvir mais, prestar mais atenção no outro e deixar claro que as opiniões, necessidades e sentimentos do outro são importantes, mas também temos que impor limites sobre isso, caso contrário viraremos um muro de lamentação, ou seremos entendidos como a pessoa que deve resolver tudo, pois mostramos disposição pra isso. Para mim, isso mostra a importância de uma comunicação eficaz, em que ouvimos, entendemos, mas também deixamos claro que não somos a salvação dos problemas de todos. Tento fazer isso com as pessoas na empresa, com respeito e atenção, mas também sem muito envolvimento emocional, em especial em situações particulares (não que isso esteja errado, mas temos que entender os limites e saber separar as coisas). Fiz cursos na Dale Carnegie que me ensinaram bastante sobre isso: saber ouvir, dar atenção, mas deixar claro para o outro o que é de minha responsabilidade e o que não é, não querendo fazer tudo para agradar.

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Nossa Guilherme, virei sua fã! =)

Você compartilha muitas coisas interessantes, a linha tênue entre ser o salvador (ou salvadora) da pátria e aquela pessoa que acolhe é muito tênue e ter essa consciência é fundamental para estabelecer relações pautadas no respeito.

Já perdi uma amizade porque eu só reclamava para essa pessoa. Eu podia estar ótima, mas era ver a cara dela que só vinha pensamentos negativos e murmuração.... Depois de um tempão tomei essa consciência, que essa pessoa pode ter se afastado de mim (hj tenho certeza) em função do meu comportamento. Foi uma lição dura, mas necessária.

Dosar as coisas é importante, se não acabo sobrecavrregando o outro que nada tem a ver com a situação ou com poder de resolver.

Obrigada por compartilhar.