- “Seus valores predominantes condicionam sua motivação, que condiciona suas atitudes.” Essa frase me fez refletir profundamente. O que me motiva? E mais importante, quais valores sustentam essa motivação? Muitas vezes, achamos que estamos seguindo um caminho certo, mas se nossos valores não estiverem alinhados com nossas atitudes, algo sempre parecerá fora do lugar.
Se eu valorizo liberdade, mas escolho uma carreira que exige rotina rígida, eu me sentirei presa. Se busco reconhecimento, mas trabalho em um lugar onde minha contribuição passa despercebida, a insatisfação será inevitável. Ou seja, antes de buscar um objetivo, eu preciso entender o que realmente me motiva internamente.
- “Não sabemos o que está por trás da motivação do outro, e talvez, nem ele saiba.” Isso bateu fundo. Muitas vezes, eu olho para os outros e penso: “Nossa, fulano tem tudo, por que ainda não está satisfeito?” Mas a verdade é que nem sempre nós mesmos sabemos o que nos motiva.
É por isso que algumas pessoas vivem trocando de emprego, de profissão, de cidade e até de relacionamento – não porque estão erradas, mas porque ainda não encontraram coerência entre o que fazem e o que realmente querem.
Eu mesma já senti isso. Achar que algo seria incrível, e quando finalmente consegui, a sensação de satisfação durou pouco. Por quê? Porque talvez aquela meta tenha vindo de uma motivação superficial e não de um valor verdadeiro.
- “As pessoas podem ter objetivos iguais, motivados por diferentes fatores.” Essa parte fez todo sentido! Duas pessoas podem sonhar em ter um carro grande, mas por razões totalmente diferentes:
Uma pode querer para oferecer conforto para a família. Outra pode ver o carro como um símbolo de status e aceitação social. O objetivo é o mesmo, mas a motivação por trás é completamente diferente. E isso me fez perceber que o problema não é o objetivo em si, mas entender por que eu quero aquilo. Se eu estiver correndo atrás de algo que não se alinha com meus valores reais, mesmo que eu alcance, não vou me sentir completa.
- “Quando não identifico meus valores, busco diferentes motivações sem critério, troco de profissão, de relacionamento, de emprego e nunca me sinto realmente satisfeita.” Isso me deu um choque de realidade. Quantas vezes eu já vi (ou vivi) essa situação? A pessoa busca uma mudança atrás da outra, tentando encontrar a satisfação, mas a raiz do problema está dentro dela mesma.
A grande lição aqui foi: antes de querer mudar tudo ao meu redor, eu preciso me entender. Só assim eu poderei tomar decisões que realmente me levem para onde quero ir. 5. “Mude ou mude-se.” Essa frase me atingiu como um soco. Não adianta reclamar da vida sem agir. Se eu não estou feliz, tenho duas opções:
Mudar minha forma de ver e agir dentro da situação. Mudar a própria situação. Ficar presa em um ciclo de reclamação não resolve nada. Ou eu busco formas de fazer o que eu já tenho funcionar melhor, ou tenho a coragem de ir atrás do que realmente faz sentido para mim.