apenas para matar o tempo e receber o salário, temos um problema sério A motivação não pode ser tratada como um conceito abstrato e distante – ela precisa ser estrategicamente pensada dentro da organização. Se uma empresa não entende o que impulsiona seus funcionários, como pode esperar engajamento genuíno e alta performance? O resultado inevitável é um ambiente onde as pessoas fazem apenas o mínimo necessário para garantir o pagamento no fim do mês, sem envolvimento real com os objetivos da empresa.
E aqui entra um ponto crucial: as empresas querem funcionários engajados, mas muitas vezes não oferecem um ambiente que fomente esse engajamento. Querem inovação, mas impõem burocracia. Querem proatividade, mas não dão autonomia. Querem comprometimento, mas não reconhecem os esforços.
Se não há clareza sobre o que motiva cada um, o que acontece? O colaborador perde o interesse. E quando isso acontece, ele para de inovar, de sugerir, de querer crescer. O trabalho vira uma mera troca de tempo por dinheiro. Mas quando a empresa acerta no incentivo – seja com oportunidades de crescimento, reconhecimento, um clima organizacional saudável –, o jogo muda.