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Reflita sobre a sua estrutura

A estrutura organizacional da Embracon, onde atuo, é altamente hierárquica, com papéis bem definidos, níveis de liderança e fluxo de decisões que seguem uma cadeia de comando clara. Esse modelo traz segurança e organização, mas também pode gerar certa lentidão nas tomadas de decisão e uma dependência maior de aprovações superiores.

Durante as aulas, achei bastante interessante o modelo holocrático, onde não há uma hierarquia rígida e as decisões são descentralizadas, distribuídas entre equipes autogerenciáveis. Pensando nisso, acredito que, se a empresa adotasse esse tipo de estrutura, as pessoas inicialmente sentiriam um impacto cultural significativo, já que muitos estão habituados a seguir orientações diretas e decisões vindas de líderes formais.

Em um ambiente holocrático, seria necessário desenvolver habilidades como autonomia, autorresponsabilidade e colaboração, o que poderia ser muito positivo no médio e longo prazo. No entanto, para que funcionasse bem, seria fundamental haver um sistema claro de organização, com ferramentas que dessem visibilidade às decisões e alinhamentos entre os times, evitando falta de direção.

Por fim, acredito que os processos precisariam de um certo grau de controle mesmo com mais autonomia, mas, com equilíbrio, a empresa poderia ganhar mais agilidade, inovação e engajamento das pessoas. O sucesso de uma mudança como essa dependeria, principalmente, da adaptação cultural e da clareza dos novos papéis e responsabilidades.

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Oi, Karoline! Como vai?

Agradeço por compartilhar sua reflexão com a comunidade Alura.

Você fez uma análise muito equilibrada ao comparar o modelo hierárquico tradicional com a proposta mais descentralizada da holocracia. Reconhecer que a transição exige mudança cultural e clareza de papéis já é um passo importante para imaginar uma transformação sustentável. É ótimo ver como você considera tanto os ganhos em agilidade quanto a importância de manter estruturas de apoio.

Uma dica interessante para o futuro é experimentar modelos híbridos, onde algumas equipes mais maduras podem atuar com maior autonomia, enquanto outras evoluem gradualmente. Isso permite testar a cultura ágil em áreas menores antes de uma adoção mais ampla.

Alura Conte com o apoio da comunidade Alura na sua jornada. Abraços e bons estudos!