A estrutura organizacional da Embracon, onde atuo, é altamente hierárquica, com papéis bem definidos, níveis de liderança e fluxo de decisões que seguem uma cadeia de comando clara. Esse modelo traz segurança e organização, mas também pode gerar certa lentidão nas tomadas de decisão e uma dependência maior de aprovações superiores.
Durante as aulas, achei bastante interessante o modelo holocrático, onde não há uma hierarquia rígida e as decisões são descentralizadas, distribuídas entre equipes autogerenciáveis. Pensando nisso, acredito que, se a empresa adotasse esse tipo de estrutura, as pessoas inicialmente sentiriam um impacto cultural significativo, já que muitos estão habituados a seguir orientações diretas e decisões vindas de líderes formais.
Em um ambiente holocrático, seria necessário desenvolver habilidades como autonomia, autorresponsabilidade e colaboração, o que poderia ser muito positivo no médio e longo prazo. No entanto, para que funcionasse bem, seria fundamental haver um sistema claro de organização, com ferramentas que dessem visibilidade às decisões e alinhamentos entre os times, evitando falta de direção.
Por fim, acredito que os processos precisariam de um certo grau de controle mesmo com mais autonomia, mas, com equilíbrio, a empresa poderia ganhar mais agilidade, inovação e engajamento das pessoas. O sucesso de uma mudança como essa dependeria, principalmente, da adaptação cultural e da clareza dos novos papéis e responsabilidades.