A quinta aula trouxe um conjunto valioso de conceitos que moldam o desenvolvimento de carreira, destacando principalmente habilidades comportamentais essenciais, inteligência emocional, tomada de decisão e criatividade. Alguns pontos se destacaram pela relevância não apenas no mercado de trabalho, mas na construção de um perfil profissional sólido e adaptável.
As Habilidades Mais Valorizadas no Mercado A lista das Top 10 Skills baseada no Future of Jobs Report, do World Economic Forum, mostra que as competências comportamentais (soft skills) são mais valorizadas do que habilidades técnicas isoladas (hard skills). Isso me fez perceber que não basta apenas ter conhecimento técnico se eu não souber lidar com desafios complexos, tomar decisões estratégicas e colaborar bem com os outros.
Os três primeiros itens – resolução de problemas complexos, pensamento crítico e criatividade – deixam claro que o diferencial está na capacidade de enxergar soluções além do óbvio. No mercado atual, as respostas prontas são menos valorizadas do que a habilidade de formular novas perguntas e desafiar suposições.
Inteligência Emocional e Autoconhecimento Outro ponto interessante foi a abordagem da inteligência emocional. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata de controlar as emoções, mas de compreendê-las. Essa percepção me fez refletir sobre a importância de identificar padrões emocionais e como minhas reações influenciam meu comportamento profissional.
O conceito de Janela de Johari, que divide nosso autoconhecimento em quatro áreas (Aberta, Cega, Secreta e Desconhecida), reforça que sempre há algo sobre nós que não percebemos, mas que pode ser óbvio para os outros. Esse modelo é útil para entender a importância do feedback na carreira, pois só ao reconhecer nossas áreas "cegas" conseguimos evoluir de forma consciente.
A Importância da Assertividade e Colaboração A assertividade também foi um tema essencial, definida como a capacidade de expressar opiniões de forma clara, sem causar constrangimentos ou agressividade. Ser assertivo facilita a comunicação, evita conflitos desnecessários e gera autoconfiança, algo fundamental para quem deseja crescer profissionalmente.
Da mesma forma, a colaboração e o relacionamento interpessoal foram abordados como grandes responsáveis pelo alto desempenho de um time. Isso reforça que ninguém cresce sozinho e que saber trabalhar bem com diferentes perfis é um dos segredos do sucesso profissional.
Resiliência, Adaptabilidade e Lifelong Learning Outra parte relevante foi a ênfase em resiliência e adaptabilidade. A única certeza no mundo do trabalho é que tudo muda – e rápido. Empresas se reestruturam, novas tecnologias surgem, mercados se transformam. Quem resiste à mudança, fica para trás.
Aqui, entra o conceito de Lifelong Learning, ou seja, o aprendizado contínuo. Fica claro que o profissional do futuro é aquele que nunca para de aprender e aprimorar suas habilidades, buscando conhecimento não apenas em sua área, mas também em tendências de mercado e novas formas de pensar.
Tomada de Decisão e Criatividade como Diferenciais A tomada de decisão foi outro ponto essencial, mostrando que nenhuma escolha deve ser feita no impulso. O modelo apresentado sugere que toda decisão deve levar em conta cenários, riscos e impactos, além de envolver outras pessoas no processo para ter mais clareza e precisão.
Já a criatividade, ao contrário do que muitos pensam, não é um dom exclusivo de artistas. Ela está ligada à habilidade de resolver problemas de maneira inovadora e pode ser desenvolvida com exercícios simples, como mapas mentais e técnicas de brainstorming. Isso me fez perceber que, para ser mais criativo, preciso me permitir experimentar novas abordagens e não ter medo do erro.
Visão Estratégica e Competências do Futuro Por fim, o conceito de visão estratégica reforça a necessidade de olhar além do curto prazo. Profissionais com visão estratégica não apenas seguem tendências, mas as antecipam, desenvolvendo soluções antes que os problemas se tornem evidentes. Isso exige estudo, benchmarking e um posicionamento ativo dentro da organização.
O que mais chamou atenção foi o fato de que as competências podem ser desenvolvidas. Algumas pessoas têm habilidades naturais para liderança, negociação ou análise crítica, mas isso não significa que quem ainda não domina essas competências não possa aprender. O segredo é praticar e estar aberto a aprender sempre.