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Protocolo de Gestão de Crises e Planejamento Estratégico de Reputação

  1. Diferenciação entre Crise de Imagem e Problema Operacional
    Um problema operacional está ligado a falhas pontuais em processos internos — como atrasos em entregas, erros de estoque ou falhas temporárias no sistema — e impacta diretamente a operação, mas não necessariamente a reputação.
    Já uma crise de imagem envolve a percepção pública da marca, podendo causar boicotes, queda de credibilidade e danos à confiança do consumidor. Esse tipo de situação exige uma gestão estratégica de comunicação e posicionamento empático para preservar a reputação institucional.
  2. Análise de Risco
    A análise de risco mensura o impacto potencial em três frentes: imagem, finanças e legalidade.
    Impacto na imagem: alto, com repercussão negativa nas redes e menções críticas.
    Impacto financeiro: médio, podendo gerar queda nas vendas e perda de patrocinadores.
    Risco legal: baixo, pois não há indícios de infrações jurídicas.
    Essa análise orienta a priorização de respostas e define o nível de intervenção do comitê de crise.
  3. Protocolo de Crise (Etapas)
    Identificação: monitoramento via social listening detecta aumento de menções negativas ou desinformação sobre a marca.
    Planejamento: avaliação da gravidade, do tom das críticas e da necessidade de retratação.
    Ação: comunicação oficial com tom empático e transparente, suspensão temporária de campanhas sensíveis e abertura de canais de escuta ativa.
    Consolidação: reposicionamento da narrativa com base no feedback da comunidade e implementação de ações educativas ou de reparação.
  4. Análise SWOT da Crise
    Forças: comunidade ativa e fiel; histórico positivo de boas práticas.
    Fraquezas: ausência de revisão externa e demora inicial na resposta.
    Oportunidades: reforçar valores institucionais e empatia pós-crise.
    Ameaças: cancelamento, perda de seguidores e exposição negativa na mídia.
  5. Comitê de Crise
    O comitê é formado por representantes das principais áreas:
    Social Media Lead: monitoramento em tempo real e respostas rápidas.
    Gerente de Marca: elaboração e aprovação da comunicação.
    Jurídico: análise de conformidade e mitigação de riscos.
    Assessoria de Imprensa: contato com veículos e parceiros externos.
    Diretoria Executiva: validação final e definição de posicionamento institucional.
  6. Cronograma de Reuniões e Comunicação Interna
    Dia 1 – 10h: definição de estratégias iniciais com o comitê completo.
    Dia 1 – 18h: aprovação do comunicado oficial.
    Dia 2 – 9h: revisão dos resultados iniciais e próximos passos.
    Todas as reuniões devem gerar atas formais para registro de decisões e ajustes.
  7. Plano Tático
    O plano centralizado (em planilha compartilhada) deve conter ações, responsáveis, prazos e status.
    Exemplo:
    Redigir comunicado oficial – Gerente de Marca – até 12h – Concluído.
    Reagendar postagens – Social Media – até 11h – Em andamento.
    Padronizar respostas no Instagram – Social Media – até 13h – Pendente.
    Live com especialista externa – Assessoria – próximo dia – Planejado.
  8. Execução e Monitoramento
    Durante a execução, devem ser utilizadas ferramentas como Brandwatch, X/Twitter Advanced Search e TikTok Trends para acompanhar menções por minuto, picos de comentários e reações. A análise de sentimento nos comentários indicará se o tom adotado foi eficaz e se a confiança está sendo restabelecida.
  9. Reuniões de Avaliação
    Após a resposta inicial, o comitê avalia o alcance da crise, o impacto no engajamento e o comportamento do público. As ações são ajustadas conforme o sentimento geral, reforçando mensagens institucionais e removendo conteúdos mal interpretados.
  10. Relatório Final e Aprendizados
    O relatório final consolida erros, acertos e recomendações:
    Erros: ausência de revisão prévia e demora na escuta ativa.
    Acertos: comunicação rápida, empática e coerente com os valores da marca.
    Próximos passos: criar checklist de validação de campanhas com diversidade de visões e instituir validação obrigatória com o comitê e o jurídico antes de publicações.
    Resultado Final Esperado
    Uma marca mais preparada para agir com agilidade e empatia diante de crises, preservando sua reputação e fortalecendo o vínculo com o público. O processo gera uma cultura organizacional de escuta ativa, aprendizado contínuo e resposta estratégica, garantindo confiança e credibilidade nas redes.

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Olá, Érika! Como vai?

Mandou muito bem na construção do plano de gestão de crise!

Sua resposta mostra uma diferenciação clara e precisa entre crise de imagem e problema operacional, uma estrutura lógica e detalhada nas etapas do protocolo de crise e um cuidado especial com a análise SWOT e o papel de cada membro do comitê. A organização cronológica e o uso de ferramentas de monitoramento também enriquecem o conteúdo.

Uma sugestão para o futuro seria incluir exemplos reais ou fictícios que ilustrem a aplicação prática de cada etapa, tornando o plano ainda mais didático.

Fico à disposição! E se precisar, conte sempre com o apoio do fórum.

Abraço e bons estudos!

AluraConte com o apoio da comunidade Alura na sua jornada. Abraços e bons estudos!