Acredito que depende do ponto de vista.
Se olharmos pela perspectiva do empregador, acho interessante que sejam ofertados quantos benefícios, planos de carreira e estabilidade ele puder. Manter os melhores profissionais, cada vez mais aprimorados e bem treinados dentro da empresa é importante. Dependendo do talento que está sendo perdido e do nivel de aprimoramento que o funcionário recebeu, é difícil achar um exato perfil que o substitua. A saída de um funcionário da empresa pode significar uma perda significativa de Know-how e talentos. Os treinamentos não são coisas tão rápidas de serem adquiridas, ainda mais que dependem muito da prática. Do ponto de vista do trabalhador, acho que a empresa acaba agindo como um ninho onde o mesmo pode acumular seu próprio capital para investimento em uma futura empresa própria usando know how adquirido e as próprias vivências adquiridas nessa empresa. Observo isso como uma versão moderna da fua de cérebros. Como não existe ainda uma espécie de universidade que produza de forma massiva e rápida profissionais com lifelonglearnig e softskills, existe uma guerra por aqueles que possuem. A aquisição de hardskills tem perdido a importancia no mercado pela sua rápida produção, e justamente por isso a queda na exigência de certificados, pra dar a lugar a essas empreesas que preferem treinar elas mesmas os seus funcionários.