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[Projeto] Montando cardinalidades

  1. Identificação dos Relacionamentos O primeiro passo é observar o diagrama e identificar todos os relacionamentos entre as entidades criadas no modelo lógico da FlexEmpresta. É necessário entender como cada entidade se conecta com as demais e quais verbos descrevem essas interações. Por exemplo, um cliente faz empréstimos, um empréstimo recebe pagamentos, um colaborador gerencia um departamento e uma conta pode estar associada a um ou mais clientes. Essa análise permite mapear os vínculos que devem ser representados corretamente no modelo.

  2. Análise dos Verbos Após identificar os relacionamentos, é preciso interpretar os verbos que caracterizam cada conexão. Esses verbos ajudam a compreender a natureza do vínculo entre as entidades. Alguns exemplos incluem: "faz" (cliente e empréstimo), "recebe" (empréstimo e pagamento), "gerencia" (colaborador e departamento), "possui" (cliente e score de crédito) e "está associado a" (cliente e conta, via entidade associativa). A clareza desses verbos é fundamental para determinar a direção e a lógica de cada relacionamento.

  3. Definição da Cardinalidade Com os relacionamentos e verbos definidos, o próximo passo é estabelecer as cardinalidades, ou seja, as quantidades mínimas e máximas de ocorrência de uma entidade em relação à outra. É preciso responder questões como: quantos empréstimos um cliente pode ter? Um empréstimo pode estar vinculado a quantos pagamentos? Um colaborador pode gerenciar quantos departamentos? Essas perguntas orientam a modelagem lógica com base nas regras de negócio.

  4. Representação da Cardinalidade Após definir as quantidades, a cardinalidade deve ser representada com a notação padrão (mínimo, máximo) para cada lado do relacionamento. Por exemplo: um cliente pode ter de zero a muitos empréstimos, enquanto um empréstimo está sempre vinculado a um único cliente, ou seja, (0,N) para o cliente e (1,1) para o empréstimo. Esse tipo de representação deve ser aplicado a todos os relacionamentos do modelo, assegurando consistência técnica e semântica.

  5. Documentação Todas as análises de cardinalidade devem ser documentadas de forma clara, preferencialmente em uma tabela ou diretamente no diagrama do modelo lógico. A documentação precisa conter os nomes das entidades envolvidas, os verbos que definem os relacionamentos, e as cardinalidades mínima e máxima de cada lado. Isso garante que qualquer pessoa que acesse o modelo consiga interpretar corretamente as relações entre os dados.

  6. Revisão e Validação Após completar a definição das cardinalidades, é necessário revisar as decisões tomadas e validá-las com base nas regras de negócio da aplicação. Isso envolve refletir se cada relacionamento está corretamente modelado, se há restrições obrigatórias que foram respeitadas, e se o modelo reflete fielmente os requisitos do sistema. Essa etapa é essencial para garantir a solidez e a funcionalidade do modelo lógico.

  7. Utilização de Recursos Durante o processo de definição de cardinalidades, é recomendado buscar apoio em fóruns e grupos de discussão, como o Discord do curso. O compartilhamento de dúvidas e análises com outros estudantes pode trazer novas perspectivas, validar decisões e aprimorar a compreensão dos conceitos envolvidos. Essa troca de conhecimento é uma estratégia importante para consolidar o aprendizado em modelagem de dados.