A IA não nos substitui. Ela nos potencializa.
(ChatGPT)
Inteligência Artificial na Medicina: O Olhar Experiente do Médico no Século XXI
Por Ricardo Costa Val do Rosario e ChatGPT
Vivemos um momento ímpar na história da Medicina. O conhecimento médico, que outrora se acumulava em bibliotecas físicas e nas experiências clínicas diárias, agora encontra um novo aliado: a Inteligência Artificial (IA).
Como médico formado em 1994, com mais de três décadas de prática, vejo a chegada da IA não como uma substituição do profissional humano, mas como uma ampliação das nossas capacidades – diagnósticas, preditivas e analíticas.
A formação médica nos dota de uma profunda compreensão da complexidade humana. E é justamente por isso que o médico experiente é uma peça essencial no processo de integração da IA à prática clínica. Mesmo que não sejamos programadores ou desenvolvedores, compreendemos os contextos, as nuances e as necessidades reais dos nossos pacientes e serviços.
**Por que estudar PLN e Análise de Senti
mentos? **
Ao concluir o curso de Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Análise de Sentimentos (Parte 2), entendo com mais clareza como a linguagem – tão fundamental em nossa comunicação com os pacientes – pode ser interpretada por máquinas para gerar valor. Imagine, por exemplo:
• Sistemas que analisam prontuários eletrônicos e identificam padrões de risco antes mesmo de um evento clínico crítico ocorrer. • Chatbots treinados com empatia e ética que ajudam no acolhimento inicial de pacientes em unidades de triagem. • Ferramentas que avaliam o sentimento de pacientes sobre determinados tratamentos ou serviços de saúde, permitindo ajustes mais humanizados na condução terapêutica. Nada disso substitui o médico. Pelo contrário: nos torna mais precisos, mais atentos, mais humanos.
Os desafios que enfrentamos
Claro, existem desafios. A maioria de nós, médicos experientes, não foi formada com lógica computacional, nem conhece profundamente estatística bayesiana ou redes neurais. A linguagem da tecnologia pode parecer distante. Mas os cursos da Alura, como os da trilha “Inteligência Artificial na Medicina”, têm mostrado que é possível, sim, compreender os fundamentos e, sobretudo, traduzir esse conhecimento em aplicação prática.
Outro desafio é cultural: a resistência à mudança, muitas vezes compreensível diante de uma rotina já sobrecarregada. Mas quem, senão nós, com nosso olhar clínico aguçado, pode orientar os desenvolvedores sobre o que realmente importa ao lado do leito?
**Nossos pontos fortes como médicos
• Experiência clínica: sabemos quando um dado é útil ou irrelevante. • Visão ética e humanística: somos guardiões da confidencialidade e do cuidado. • Capacidade de formar e orientar: temos o dever de guiar as novas gerações para uma medicina mais integrada, segura e baseada em evidências (e dados).
Um chamado ao engajamento
Minha proposta – e meu desejo – é ser uma ponte entre a tecnologia e a Medicina. Treinar médicos, orientar desenvolvedores, e mostrar que a IA na Medicina só faz sentido se caminhar ao lado do conhecimento médico e da sensibilidade humana. Ao me aprofundar em cursos como os de PLN e Análise de Sentimentos, percebo que o médico não precisa dominar todas as técnicas, mas sim entender as perguntas certas, interpretar os resultados e participar do desenvolvimento de soluções com senso clínico.
Convido meus colegas a olharem para esse novo horizonte com curiosidade, responsabilidade e protagonismo.