Para montar um cronograma de estudos eficaz usando a Taxonomia de Bloom, a ideia é garantir que não vamos só decorar, mas sim usar o conhecimento de formas cada vez mais complexas. A Taxonomia funciona como uma escada, onde cada degrau é uma habilidade de pensamento:
Lembrar: É o nível mais básico. A estratégia é a memorização e a repetição. Usamos flashcards e listas de termos-chave para fixar os conceitos.
Entender: Aqui, você precisa explicar o conteúdo. As estratégias são fazer resumos, mapas mentais e usar a Técnica de Feynman (explicar o assunto em voz alta para si mesmo, como se estivesse dando aula).
Aplicar: É quando você usa o que aprendeu. A estratégia principal é a resolução de exercícios e problemas, além de fazer simulados com casos práticos.
Analisar: Você precisa dividir o conteúdo para ver as conexões. As estratégias são criar diagramas de causa e efeito, tabelas comparativas (prós e contras) e identificar os pontos fracos de um argumento.
Avaliar: Você faz um julgamento de valor baseado em critérios. A estratégia é fazer críticas, debater ou defender um ponto de vista com argumentos bem embasados.
Criar: É o topo, onde você produz algo novo. A estratégia é elaborar projetos, escrever artigos originais ou criar um produto (como um vídeo-aula ou uma proposta de solução).
Como isso fica em um Cronograma Semanal?
Eu sugiro distribuir as atividades para começar a semana no básico e terminar no complexo:
Início da Semana (Segunda e Terça): Foco em Lembrar (revisão de flashcards, listas) e Entender (resumos e mapas mentais).
Meio da Semana (Quarta e Quinta): Foco em Aplicar (resolver muitos exercícios e simulados) e Analisar (comparar teorias, criar esquemas de causa e efeito).
Fim da Semana (Sexta e Sábado): Foco em Avaliar (debater, criticar, fazer resenhas) e Criar (escrever uma redação completa, montar um projeto ou plano de estudos).
Essa variação garante que o estudo seja ativo e que o conhecimento realmente se fixe em todos os níveis, transformando a memorização em domínio completo do assunto.