Olá, Leonidas. Tudo bem?
A ideia principal aqui é garantir que qualquer alteração nos logs seja detectada. Quando você gera um hash do arquivo de log original, qualquer modificação, seja ela maliciosa ou não, resultará em um hash diferente.
Para lidar com o caso que você mencionou, onde novos registros legítimos são adicionados ao log, uma abordagem comum é gerar um novo hash sempre que o log é atualizado de forma legítima. Isso significa que, sempre que um novo registro é adicionado, você recalcula o hash do arquivo inteiro e o armazena novamente. Assim, você mantém a integridade do log ao mesmo tempo em que permite atualizações legítimas.
Uma prática comum é automatizar esse processo. Por exemplo, você pode configurar um script ou serviço que monitore o arquivo de log e gere um novo hash sempre que uma atualização legítima ocorrer. Isso pode ser feito usando ferramentas como inotify
no Linux para detectar mudanças em arquivos ou configurando um sistema de logging que suporte essa funcionalidade nativamente.
Além disso, para garantir que o hash não seja recalculado de forma maliciosa, é importante proteger o "segredo" que você usa para gerar o hash. Como mencionado no contexto, esse segredo deve ser tratado de forma segura, similar a como você trataria variáveis de ambiente sensíveis.
Espero ter ajudado.
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