Notei que a entrevista fluiu muito bem com o roteiro semiestruturado. O momento de quebra-gelo foi importante para gerar conexão entre a usuária, Gabriela, e a entrevistadora, Tuanny, ainda que a Gabriela tenha se mostrado confortável desde o início. As perguntas foram respondidas de maneira clara e concisa, respeitando os limites de proteção de dados dos pacientes da Gabriela.
Foi possível notar que a falta de um local para registros é uma dor da nossa usuária, que precisa buscar por fontes externas, o que acaba gerando insegurança em relação a como esses dados serão tratados.
Tivemos acesso à informação de que a falta de possibilidade de compartilhamento de documentos dentro do nosso produto também é uma dor, e essa informação com certeza pode ser revisitada para uma melhoria futura.
A Tuanny foi leve e gentil durante todo o processo, deu espaço para que a Gabriela pudesse discorrer sobre as perguntas e teve um ótimo aproveitamento do roteiro pré-definido. Estava confortável e foi receptiva com todas as informações trazidas pela Gabriela. Houve apenas um deslize no início da conversa, em que a Gabriela comenta que já atua na área há seis anos e a Tuanny acaba perguntando, logo em seguida, há quanto tempo a Gabriela atua na área. Deslizes acontecem, mas é um ponto de atenção para evitar que se repita no futuro.
A entrevista correu muito bem e nosso objetivo foi alcançado.
Gabriela se colocou à disposição para futuras entrevistas.
Em paralelo, notei que as teleconsultas possuem uma estrutura parecida com a de nossa entrevista, uma vez que a Gabriela se preocupa em se apresentar, deixar seu paciente confortável, realizar o objetivo de modo mais formal e encerrar com gentileza. Achei muito interessante!
