Oi Breno! Tudo joia?

A ideia de criar os Beans manualmente, ao invés de usar anotações como @Service ou @Repository, está relacionada à flexibilidade e à clareza que isso pode trazer para o projeto. Quando você cria um Bean manualmente, você tem controle total sobre como ele é instanciado e configurado.

Isso pode ser especialmente útil em uma arquitetura mais complexa, como a Clean Architecture, onde você quer ter certeza de que as dependências estão sendo injetadas corretamente e de forma explícita.

Na Clean Architecture, a separação de responsabilidades e a independência de frameworks são princípios fundamentais. Ao criar os Beans manualmente, você está explicitamente definindo as dependências de cada componente, o que pode facilitar a manutenção e a compreensão do código. Além disso, isso pode ajudar a garantir que a aplicação seja mais facilmente testável e que as camadas de domínio e aplicação estejam isoladas do framework.

Por exemplo, ao definir um Bean manualmente, você pode facilmente trocar a implementação de uma interface sem alterar o restante do código. Isso é útil se você decidir mudar a tecnologia de persistência ou qualquer outro componente no futuro.

Espero ter ajudado e bons estudos!