Oi, Christopher, tudo bem?
Isso pode parecer uma simplificação, mas há algumas razões para preferir encapsular o setter em uma função, especialmente em contextos mais complexos.
Abstração e Encapsulamento: Ao definir uma função intermediária, você pode adicionar lógica adicional antes de executar o setter. Por exemplo, você pode querer validar o valor ou logar a mudança antes de atualizar o estado. Isso mantém a lógica de manipulação de estado separada do componente filho, o que é uma boa prática em termos de design de software.
const aoAlterado = valor => {
console.log("Novo valor:", valor);
setValue(valor);
}
Reutilização: Se você precisar reutilizar a lógica de manipulação de estado em diferentes partes do seu componente ou em diferentes componentes, encapsular essa lógica em uma função torna seu código mais DRY (Don't Repeat Yourself).
Flexibilidade para Mudanças: Se, no futuro, a maneira como você lida com o estado precisar ser alterada, você só precisará alterar a implementação em um lugar. Se você passar o setter diretamente, cada instância precisará ser atualizada individualmente.
Desacoplamento: Usar uma função intermediária ajuda a desacoplar o componente filho do estado específico que ele está manipulando. Isso significa que o componente filho não precisa saber como o estado é gerenciado, apenas que ele precisa chamar uma função quando algo muda. Isso é especialmente útil em grandes bases de código, onde o gerenciamento de estado pode se tornar complexo.
Embora seja tecnicamente possível e às vezes mais direto passar o setter diretamente, as práticas mencionadas ajudam a manter seu código mais organizado e manutenível a longo prazo. É uma questão de equilibrar simplicidade e escalabilidade/manutenção do código.
Espero ter ajudado. Caso tenha dúvidas, conte com o fórum. Abraços!
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