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Diante do cenário de vazamento de dados, que impactou diretamente a reputação da empresa e expôs fragilidades em nossos controles, é essencial avaliar com cuidado os dois caminhos propostos:

  1. Criar uma nova área dedicada à privacidade e proteção de dados

Prós:
Permite foco exclusivo em privacidade, com especialistas voltados apenas para esse tema.
Facilita o alinhamento direto com regulamentações como a LGPD, já que haveria uma equipe especializada em monitorar e garantir a conformidade.
Pode transmitir uma mensagem positiva ao mercado e clientes de que a empresa está levando a sério a proteção de dados.
Contras:
Maior custo de estrutura, contratação e manutenção de uma nova área.
Risco de duplicação de funções e responsabilidades, gerando conflitos entre a governança de dados e a nova área de privacidade.
Necessidade de grande esforço inicial para integrar processos entre as duas áreas.

  1. Fortalecer a equipe de governança de dados existente

Prós:
Aproveita a estrutura já estabelecida, evitando retrabalho e sobreposição de funções.
Reduz custos, pois é mais barato ampliar e capacitar a equipe do que criar uma nova área.
Garante visão mais integrada da governança, já que privacidade e segurança de dados seriam tratados dentro da mesma estrutura.
Contras:
Risco de sobrecarregar a área atual se não houver uma ampliação adequada em pessoas e recursos.
Pode gerar percepção externa de que a empresa não está dando a devida importância ao tema, caso não haja clareza na comunicação da mudança.

Decisão mais adequada:
Considerando custo-benefício, integração de processos e a necessidade de resultados rápidos, entendo que o caminho mais viável neste momento é fortalecer a equipe de governança de dados já existente. Essa escolha permite alinhar governança, privacidade e segurança de dados de forma centralizada, garantindo eficiência operacional e reduzindo riscos de conflitos internos.

Ao mesmo tempo, é fundamental investir em capacitação, contratar profissionais especializados em privacidade e criar papéis claros dentro da equipe (como um Encarregado/DPO). Assim, conseguimos evoluir a maturidade da governança de dados sem perder agilidade, ao mesmo tempo em que transmitimos confiança aos clientes e ao mercado.