Senhoras e senhores, eis-me aqui diante de um dos temas mais debatidos (e temidos) do universo corporativo: a motivação. Seria ela uma entidade misteriosa, inatingível, um Santo Graal da produtividade, ou estaria mais próxima do que imaginamos, talvez escondida atrás de um bom café forte e um salário digno? Eis o dilema.
A Natureza da Motivação: Interna ou Externa?
O material da aula nos propõe refletir: o que nos motiva? A resposta, como diria um bom consultor empresarial, é: depende. Robbins (2005) define motivação como um processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de um indivíduo para alcançar determinada meta. Mas qual meta? A tão sonhada promoção? Um bônus no final do ano? Ou simplesmente a doce ilusão de um feriado prolongado?
A Hierarquia de Maslow e os Dilemas da Vida Moderna
Abraham Maslow, com sua pirâmide de necessidades, nos ensinou que antes de pensar em autorrealização, precisamos de segurança e relações sociais saudáveis. Em outras palavras, ninguém está preocupado em inovar no trabalho se ainda não recebeu o vale-alimentação.
Herzberg e os Dois Fatores
Frederick Herzberg, por sua vez, nos trouxe a Teoria dos Dois Fatores: motivadores e higiênicos. Enquanto os primeiros (crescimento, reconhecimento, realização) nos impulsionam, os segundos (salário, segurança, condições de trabalho) garantem que não percamos a motivação antes do primeiro café do dia.
O Trabalho e a Motivação: Uma Dança Complexa
O mundo corporativo, no entanto, não se resume a teorias. Como bem exemplifica o caso do analista financeiro Carlos, de 29 anos, pronto para o próximo passo na carreira, mas sem previsão de promoção, a realidade é mais complexa. Se o mercado não abre portas, criamos nossas próprias saídas. Buscar oportunidades, questionar a empresa e entender as necessidades do mercado são estratégias cruciais para não cair na armadilha da estagnação.
E não nos esqueçamos do infame Teste do Marshmallow, que nos ensina sobre autodisciplina e adiamento de recompensas. Afinal, quem nunca teve que engolir a vontade de pedir um aumento na esperança de um "momento certo" que nunca chega?