Ao refletir sobre as perguntas propostas, percebo que ser uma boa ouvinte ainda é um exercício constante para mim. Se a pessoa se prolonga muito para chegar ao ponto central, sinto dificuldade em manter a paciência e acabo interrompendo, algo que reconheço e sei que preciso melhorar.
Quando discordo, já venho trabalhando para não interromper — mesmo antes do curso —, mas admito que às vezes minha reação pode soar impaciente ou até mal-educada. Por outro lado, não costumo tentar “desconstruir” a opinião do outro, pois respeito que cada pessoa tem sua própria base de pensamento. No entanto, se o assunto me afeta diretamente, acabo desviando ou encerrando para evitar conflitos.
Essa autorreflexão mostra que ouvir é muito mais do que ficar em silêncio: é estar verdadeiramente presente, com paciência e abertura, mesmo quando o diálogo foge da nossa zona de conforto.