Personagem: Flávio é um menino de 24 anos com boa capacidade de comunicação e humor ácido, sempre voltado a analisar os detalhes das situações cotidianas, assim como problematizar algumas situações de modo a trazer à luz a ideia de que mesmo as coisas simples são mais complexas do que se imagina. Perigo Real: já possuindo essas características em mente anos antes, Flávio decidiu rumar para a faculdade de Direito acreditando que se tratava da melhor escolha para ele, considerando as disciplinas que, no colégio, mais lhe interessavam (Portuguêsm Literatura, História, Sociologia e Filosofia). A questão problemática era que, anos depois, chegando ao final da graduação em Direito, Flávio percebeu que não se identificava com os seus colegas quanto ao que queria de seu futuro profissional. Flávio não gostava da ideia de um "dress code" forense, do vocabulário engessado e das ideias tradicionais que mesmo em um tempo de pensamento mais liberal preenchiam a fala e o comportamento dos profissionais da carreira. Flávio então se sentiu perdido, já que, por anos, anunciou à família, amigos e mesmo a desconhecidos que Direito era a sua área, aquele ramo para o qual ele se entendia vocacionado. Detalhes: A vida de Flávio sempre foi permeada por situações em que ele, em meio a um grupo de amigos, estudantes, desconhecidos, etc., era a pessoa que se manifestava pelo grupo e assumia a liderança, o que sempre evidenciou que a sua capacidade comunicativa era superior à média das pessoas. Pelo caminho, vários amigos e familiares de Flávio diziam que ele tinha evidente capacidade de oratória. Flávio sempre soube que poderia aprimorar-se nesse campo a fim de reverter o seu melhoramento em ganhos pessoas, seja financeira ou socialmente. Resolução: Flávio então começou a vencer as pressões sociais que o colocavam em um lugar determinado por seus discursos anteriores a respeito de ter vocação para a área jurídica e começou, primeiro, a procurar maneiras de se autoconhecer a fim de entender quais eram os seus pontos fortes. Tendo reafirmado, então, que o seu forte era a comunicação e a análise mais ou menos aprofundada sobre questões do cotidiano, procurou por cursos e decidiu se matricular. Se tratavam de formações livres em oratória, retórica, comunicação e tecnologias. Assim, Flávio iniciou sua jornada para melhor compreender como funcionava a comunicação e de que maneira, também, conseguiria se realizar e beneficiar das habilidades que ele reconheceu em si mesmo durante a jornada.