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Memo sobre a transcrição - Anotações sobre o não resumo do que foi dito na aula

PRIORIZAÇÃO - FLUXO - FEEDBACK

(00:00:27) Gosto de dar o exemplo nas minhas aulas de uma pessoa descalça. A pessoa não tem um sapato, nunca teve um sapato. Ela fica com o pé machucado. Essa pessoa chega para mim e fala “ Eu tenho um problema. Meu problema é: meu pé está machucado”.

                                             PRIORIZAÇÃO

00:01:19) Ela resolveu esse problema. A pessoa vai caminhar com aquela garrafa PET no pé e vai começar a perceber algumas coisas. Agora que tratei o problema principal, posso começar a tratar de problemas menores, como por exemplo estar grande. Ou de repente, pela garrafa PET ser plástico, a pessoa escorrega ao andar, está perigoso. Então vou lá, corto o excesso e colo uma tira de borracha embaixo. Não escorrega mais e o tamanho ficou melhor. Eu resolvi o próximo problema do meu cliente, de forma rápida. Porque se eu fosse medir e depois fazer naquele tamanho certo, de repente pensar em um formato anatômico. Isso iria levar tempo, e até lá esse meu cliente vai estar descalço, ou vai estar com a garrafa PET escorregando, é perigoso. Não quero isso. Quero meu cliente o tempo inteiro recebendo algo novo, quero trabalhar com ciclo rápido.

                    FLUXO     -  CICLOS RÁPIDOS

(00:03:22) Reparem. Conseguimos trabalhar primeiro com a priorização, e aí tenho ciclos rápidos que me permitem ter feedback rápido também. A priorização é óbvia. O cara está com o pé doendo, machucado. É isso que tenho que tratar. “Mário, agora meu pé não está doendo mais, mas estou escorregando”. Esse é o próximo maior valor que eu posso entregar para ele.

                                         FEEDBACK 

(00:03:56) Se eu rodo várias iterações, e esses ciclos são chamados de iterações, as famosas Sprints do SCRUM, a cada iteração aprendo algo novo. O meu cliente me dá essa informação e posso construir um produto melhor. Tenho mais informações.

(00:04:19) Isso é ser ágil. É ter esse tipo de abordagem para o problema. Uma abordagem em que atacamos, temos foco no que dá mais valor. E depois que resolvemos isso, partimos para a próxima. E se de repente vermos que aquela próxima nem tem tanto valor assim, temos que escutar o cliente, o tempo inteiro, porque pode chegar algo novo para entrar aqui.

                        VALOR       -     RÁPIDO     -    FREQUENTE

(00:04:44) Nesse caso, esse cliente vira para mim e fala: “já não está escorregando, colei uma tira de borracha embaixo da garrafa PET, cortei para ficar em um tamanho mais adequado, está legal. Não vou negar. Está melhorando. Mas está frouxo. Eu ando e fica batendo. Não está legal”. Vou lá e coloco um elástico. “Pô, Mário, mas o elástico está machucando”. Então vou colocar um elástico mais confortável, de repente um acolchoamento. Vou aprimorar.

                                 80%     -     ENCERRAR  ? 

(00:05:31) Isso é ser ágil. Tratar com naturalidade, abraçar esse tipo de mudança. E não ser resistente com ela. Chegar e falar “não, espera, a gente combinou uma coisa, eu te entreguei essa coisa”, e seu cliente diz, “mas eu não estou satisfeito”, “mas a culpa é sua”, não interessa de quem é a culpa. A situação é: tem um cliente que não está satisfeito. Temos que tratar isso. Quando falo “vamos fazer ciclos rápidos”, tenho que ter um cliente que tem que estar ciente que o tempo inteiro ele vai receber uma versão nova e haverá mudanças. Eu vou precisar muito da participação dele. Ele vai ter um envolvimento maior no projeto.

                            ?    ENTREGA   ?    VERGONHOSA  ?    MVP
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Oi Cesar Antonio,

Obrigada pelo feedabck, vou encaminhar para o time responsável checar.

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