A necessidade de aceleração e produção faz com que muitas empresas foquem sobretudo na redução de custos: isso requer produzir mais com menos, reduzir paulatinamente o número de colaboradores via automatização de processos, procurar alternativas à procura de insumos. O que é visível, é que muitas empresas estão se disvenciliando da tarefa de treinar seus profissionais, esperando colher no mercado colaboradores prontos, que tenham proficiência em uma série de sistemas, linguagens, relações e uma infinidade de conceitos que podem se diferenciar conforme a organização. Há um certo descarte do indivíduo profissional.
Partindo deste princípio, pensar no colaborador como sendo um partícipe temporário nas suas atividades, pode ser algo consideravelmente negativo para muitas organizações por vários motivos: 1) CULTURA: A cultura da organização influencia e muito no comportamento e nas ações dos profissionais (se eles se voltam mais para a hierarquia ao resolver problemas, se eles buscam resolver problemas diretamente, bem como o grau de liberdade para inovar ou propor novos processos) e este agir é moldado no dia a dia e na convivência com os pares; 2) ROTINA DE TRABALHO: Um colaborador quando mantido, além de absorver a cultura da empresa, ele também já está habituado aos processos, sistemas e linguagens e certamente buscará se manter na organização, ainda que, a longo prazo, adquira novos conhecimentos e possa ser remanejado de área. 3) ESPECIALIZAÇÃO: Procurar profissionais que connheçam uma série de habilidades e sistemas pode trazer mais conhecimentos rasos e pouca profundidade na proficiência; 4) PERTENCIMENTO Manter uma baixa rotativiade de colaboradores e manter grandes talentos, torna-se positivo para que o colaborador tenha a sensação de que aquilo "também é dele", pois participou da produção, da construção de processos e de relações.
