A reflexão proposta pela citação do filme A Chegada e pela Hipótese Sapir-Whorf me fez pensar sobre como a linguagem molda não apenas o que dizemos, mas também como pensamos. Se, por um lado, ela é capaz de criar laços e gerar compreensão, por outro, também pode construir barreiras quando usada para excluir ou manipular.
A vertente mais moderada da Hipótese Sapir-Whorf nos lembra que, embora a língua não aprisione o pensamento, ela influencia fortemente a forma como percebemos o mundo e como atribuímos significado às nossas experiências. Isso significa que estar atento ao modo como nos comunicamos — e abertos para “decodificar” a linguagem do outro — é essencial para o diálogo assertivo e para a convivência respeitosa.
Entendo, portanto, que aprender sobre a linguagem e sua relação com o pensamento é também aprender a ouvir melhor, a compreender contextos e a exercitar a empatia. Afinal, a verdadeira comunicação não se limita a transmitir mensagens, mas a criar pontes de compreensão mútua.