Olá, Danilo! Como vai?

O conceito de inovação disruptiva, como discutido por Clayton Christensen, realmente nos faz pensar sobre como as empresas podem falhar ao seguir práticas que parecem boas à primeira vista.

No contexto do dilema da inovação, as empresas que se concentram apenas em ouvir seus melhores clientes e investir em inovações que prometem maiores retornos podem, paradoxalmente, estar se colocando em risco. Isso acontece porque:

1. Foco Excessivo nos Clientes Atuais: Ouvir apenas os melhores clientes pode fazer com que a empresa ignore novos segmentos de mercado ou mudanças nas necessidades dos consumidores. As inovações disruptivas geralmente começam em nichos de mercado que não são atendidos pelos produtos existentes.

2. Investimento em Inovações Incrementais: Focar apenas em inovações que prometem maiores retornos pode levar a melhorias incrementais em produtos existentes, em vez de explorar novas tecnologias ou modelos de negócios que podem inicialmente parecer menos lucrativos, mas que têm o potencial de transformar o mercado.

Um exemplo prático disso é o caso da Kodak, que dominava o mercado de filmes fotográficos e ignorou o potencial da fotografia digital até que fosse tarde demais. Empresas como a Netflix também começaram como uma alternativa menos lucrativa ao aluguel tradicional de DVDs, mas acabaram transformando completamente o mercado de entretenimento.

Portanto, é importante que as empresas equilibrem a atenção entre as necessidades dos clientes atuais e a exploração de novas oportunidades que podem não parecer imediatamente lucrativas, mas que têm o potencial de ser disruptivas.

Espero ter ajudado!

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