Você fez uma boa reflexão sobre como separar julgamentos de fatos. Aqui está uma forma mais objetiva de olhar para esses exemplos:
"Você fica o tempo todo na frente do computador."
Julgamento: “Fica o tempo todo”. Esse julgamento é baseado na percepção de que a pessoa está excessivamente na frente do computador, mas não se sabe o que ela está fazendo.
Fato: A pessoa está de fato na frente do computador, mas o que ela está fazendo (trabalhando, se divertindo, etc.) precisa ser clarificado.
"Em nossas reuniões você fala demais."
Julgamento: “Fala demais”. Aqui, o julgamento é baseado na percepção de que a pessoa está falando excessivamente, mas o motivo (por exemplo, se está compartilhando informações relevantes) não está claro.
Fato: A pessoa falou durante a reunião, mas não há clareza sobre o conteúdo ou a necessidade da fala.
"Hoje cedo você foi embora e deixou um prato sobre a mesa."
Fato: O prato ficou sobre a mesa, isso é objetivo e observável.
Julgamento: Se houver algum julgamento em torno disso, como “você foi irresponsável ao deixar o prato”, aí está interpretando a ação em vez de apenas observar o que aconteceu.
Essas distinções são importantes para criar um ambiente de trabalho mais seguro e livre de julgamentos, permitindo uma comunicação mais clara e construtiva.
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