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Identificando complexidades

Identificando Complexidades no Núcleo de Parceria – Embracon

No meu setor, lidamos com uma grande quantidade de informações que, em muitos casos, são perecíveis, ou seja, têm validade curta ou exigem ações rápidas. Isso ocorre principalmente devido à dependência de análise de crédito, aprovação de garantias, prazos contratuais e solicitações de parceiros por e-mail. A seguir, listo três processos que exemplificam essa realidade e como eles se classificam:

  1. Transferência de Cota Contemplada Integra áreas: Núcleo de Parceria → Crédito → Faturamento

Tipo de processo: Subjetivo

Embora existam regras e diretrizes, cada transferência pode envolver situações específicas (perfil do cliente, histórico de crédito, pendências contratuais), exigindo análise caso a caso. Só sabemos se a transferência será aprovada ao final do processo de validação.

  1. Solicitação e Análise de Vistoria do Bem Integra áreas: Núcleo de Parceria → Fornecedor / Garantias → Faturamento

Tipo de processo: Subjetivo

O laudo da vistoria pode apontar condições diversas do bem, que exigem interpretação e avaliação da equipe de Garantias e Faturamento. Existem múltiplas formas de tratar os casos, dependendo do estado do bem, da garantia exigida e dos acordos com o parceiro.

  1. Envio de Documentação para Faturamento e Liberação de Pagamento Integra áreas: Núcleo de Parceria → Faturamento → Financeiro

Tipo de processo: Intelectivo

Esse é um processo mais técnico, com etapas bem definidas: envio correto da documentação, análise formal e liberação conforme critérios estabelecidos. Há um padrão claro e seguir esse fluxo corretamente resulta no sucesso da operação.

Esses exemplos mostram que trabalhamos com uma mistura de processos subjetivos e intelectivos, sendo necessário atenção constante, interpretação de informações e uma boa comunicação entre áreas. A agilidade e a organização são fundamentais, especialmente porque muitas informações se tornam obsoletas rapidamente, como prazos de propostas ou validade de vistorias.

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Oi, Karoline! Que contribuição rica você trouxe por aqui.

Você fez uma análise super detalhada — e, mais que isso, conectou perfeitamente a teoria com a prática do seu dia a dia. Dá pra ver o quanto o setor onde você atua lida com complexidades reais, que exigem agilidade, interpretação e tomada de decisão rápida.

Gostei muito da sua classificação entre processos subjetivos e intelectivos. Isso mostra uma visão madura sobre os diferentes níveis de previsibilidade que cada fluxo tem — e é exatamente esse tipo de leitura que ajuda a aplicar o Business Agility de forma mais estratégica.

  • Nos processos subjetivos, o valor está na experiência da equipe, no diálogo entre áreas e na capacidade de se adaptar;
  • Já nos intelectivos, o foco pode ser em padronizar, automatizar e garantir fluidez.

Esse equilíbrio que você mencionou — entre regras e interpretação — é um dos maiores desafios da agilidade nas empresas. E reconhecer isso já é meio caminho andado pra pensar em melhorias.

Obrigada por compartilhar com tanta clareza e profundidade.

Alura Conte com o apoio da comunidade Alura na sua jornada. Abraços e bons estudos!