Escolho como referência a Ilha Técnica, equipe pertencente a uma empresa do setor automotivo que atua na gestão técnica, eficiência operacional e inovação.
Identificação dos Horizontes
No horizonte H1, encontram-se as ações voltadas para a consolidação e otimização do negócio atual, como a padronização de processos, melhoria da qualidade das análises e aprimoramento dos fluxos operacionais. São iniciativas que reforçam a eficiência e asseguram a entrega de resultados consistentes.
O horizonte H2 abrange iniciativas de inovação incremental, como a automação de etapas operacionais, integração de sistemas e uso de inteligência analítica. Essas ações ampliam a capacidade técnica e modernizam o modelo de atuação, representando um avanço intermediário entre a eficiência e a disrupção.
Já o horizonte H3 está relacionado à criação de novas oportunidades e modelos de negócio, como o desenvolvimento de produtos tecnológicos e parcerias estratégicas que reposicionam a empresa em um novo patamar competitivo.
Gestão de Inovação
Para equilibrar investimentos entre os três horizontes, recomenda-se a adoção de uma estrutura organizacional ambidestra, com equipes específicas para cada tipo de projeto, indicadores próprios e gestão de recursos diferenciada. Essa abordagem garante foco nos resultados de curto prazo (H1), no aprimoramento e transformação do modelo atual (H2) e na construção de inovações disruptivas (H3).
Curva S
A empresa pode evitar a estagnação monitorando continuamente o ciclo de maturidade de seus processos e produtos, identificando sinais de desaceleração e iniciando novas curvas de inovação antes da queda de desempenho. Essa prática sustenta o crescimento contínuo, permitindo que a organização mantenha a competitividade e se antecipe às mudanças do mercado.