Sim, ainda é possível perceber algumas “nuvens do waterfall” pairando na organização, principalmente em práticas mais tradicionais de planejamento e controle. Em muitos casos, há uma tendência de buscar abordagens híbridas, tentando unir a previsibilidade do modelo tradicional com a flexibilidade do Ágil.
Por trás disso, geralmente está o receio de perder o controle, a necessidade de seguir prazos e orçamentos fixos e a dificuldade de confiar totalmente em um modelo iterativo e adaptativo. O risco é que essa mescla acabe distorcendo os princípios do Ágil, mantendo velhos hábitos com uma nova roupagem — o que pode gerar frustração, falta de fluidez e pouca evolução real na cultura organizacional.
O desafio, portanto, é encontrar equilíbrio: usar o que há de bom no modelo tradicional sem comprometer os valores centrais do Ágil, promovendo aprendizado gradual e segurança para que as equipes possam evoluir com autonomia.