Ter empatia e paciência Entender que o recrutador está fazendo o melhor possível dentro do seu papel. Ele não precisa saber programar, mas está ali para identificar comportamentos, experiências e potencial. Entrar na conversa com empatia já muda o tom do encontro.
Saber se comunicar de forma simples e clara Explicar suas experiências e conhecimentos técnicos de forma acessível é essencial. Usar analogias, mostrar resultados concretos e evitar jargões muito complexos pode ajudar muito o recrutador a compreender seu valor, mesmo sem o mesmo conhecimento técnico.
Exemplo: ao invés de dizer "trabalhei com Docker e Kubernetes em um cluster de microserviços", pode explicar "ajudei a organizar os sistemas da empresa em pequenos serviços separados, facilitando as atualizações e melhorando o desempenho geral dos sistemas."
Contar histórias reais com impacto Usar a técnica STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado) para contar seus cases técnicos ajuda a mostrar não só o que você sabe, mas como aplica na prática. Isso aproxima o recrutador do seu mundo sem ele precisar conhecer todos os frameworks.
Se colocar à disposição para tirar dúvidas Mostrar abertura e disposição para explicar com calma suas habilidades técnicas, sem arrogância, gera conexão. Às vezes, isso até ajuda o recrutador a aprender e lembrar de você positivamente.
Valorizar o lado humano Mostrar que você é colaborativo, curioso, tem boa comunicação e vontade de aprender pode pesar mais do que a parte técnica em si — porque muitas empresas preferem ensinar a tecnologia do que ter alguém que não sabe se comunicar ou trabalhar em equipe.
A melhor maneira de lidar com um recrutador que não domina a parte técnica é transformar a entrevista em uma ponte de entendimento, e não em uma prova de conhecimento. Quanto mais você ajudar o recrutador a te entender, maiores são as chances de avançar no processo.