Agora que compreendi os diferentes tipos de métricas aplicáveis em ambientes ágeis, consigo identificar quais delas podem ser mais relevantes para apoiar melhorias e decisões no meu contexto profissional.
Na minha organização, vejo que as seguintes métricas poderiam ser aplicadas com bons resultados:
Métricas de Negócio: como o NPS (Net Promoter Score) e a taxa de conversão podem ser valiosas para entender a percepção dos parceiros e clientes em relação ao serviço oferecido. Isso ajudaria a alinhar melhor o que é entregue com o que realmente gera valor.
Métricas de Processo: o Lead Time e o Cycle Time permitiriam monitorar o tempo entre o início e a conclusão de demandas, ajudando a identificar gargalos e melhorar o fluxo de atendimento entre as áreas.
Métricas Técnicas: caso envolva áreas de desenvolvimento, métricas como cobertura de testes automatizados e taxa de defeitos em produção seriam úteis para garantir a qualidade e a estabilidade das entregas técnicas.
Métricas Organizacionais: como velocidade da equipe e throughput, para compreender a capacidade de entrega e ajustar planejamentos futuros com mais previsibilidade.
Métricas de Vaidade: como número de chamados atendidos ou quantidade de tarefas concluídas, devem ser utilizadas com cuidado. Embora pareçam positivas, nem sempre refletem entregas de valor real. Por isso, é importante não tomar decisões baseadas exclusivamente nesse tipo de métrica.
A escolha consciente e equilibrada dessas métricas ajudaria meu time a identificar o que precisa ser ajustado, onde há desperdícios e o que realmente contribui para a geração de valor no dia a dia. Mais do que medir, é essencial interpretar os dados com foco em aprendizado contínuo e melhoria real do sistema de trabalho.