Na minha opinião, os planos de carreira nas empresas precisam urgentemente evoluir junto com o mercado e com o perfil dos profissionais de hoje. O modelo tradicional, em que o único caminho de crescimento é subir para cargos de liderança, já não atende mais às necessidades de muitas pessoas nem das próprias empresas.
Por que o modelo vertical não é mais suficiente? Nem todo mundo quer (ou precisa) ser gestor para crescer na carreira. Muitos profissionais têm talentos técnicos, criativos ou estratégicos que podem gerar um enorme impacto sem ocupar uma posição de liderança tradicional. Forçar esse caminho acaba gerando frustração, perda de talentos e até líderes despreparados.
O que seria mais adequado hoje? As empresas precisam adotar planos de carreira mais horizontais, dinâmicos e personalizados, que considerem:
- Crescimento técnico: especialistas podem evoluir em conhecimento e impacto sem precisar virar líderes.
- Projetos e protagonismo: dar espaço para o colaborador liderar iniciativas, representar a empresa, criar soluções e inovar.
- Mudança de área: oferecer caminhos de transição interna, com apoio e capacitação.
- Cultura colaborativa: onde o crescimento vem da contribuição com o time, com menos hierarquia e mais autonomia.
Foco em desenvolvimento, não apenas em promoção As empresas modernas entendem que desenvolver pessoas vai além de oferecer um cargo novo. É sobre criar um ambiente onde elas possam aprender, se desafiar, errar com segurança e se sentir valorizadas.