Olá, Bruno!
Vou explicar passo a passo o que esse script está fazendo aqui:
O código de backup inicia com a definição de uma variável chamada diretorio_backup, que armazena o caminho do diretório que será incluído no backup. Nesse caso, o valor atribuído a essa variável é /home/lucasrm/devops, indicando que o conteúdo desse diretório será o alvo do processo de backup.
Na linha seguinte, uma nova variável chamada nome_arquivo é definida. Essa variável armazena o nome do arquivo de backup a ser criado, incluindo um timestamp para garantir unicidade. A expressão $(date +%Y%m%d_%H%M%S) é usada para gerar uma string com a data e hora atual no formato YYYYMMDD_HHMMSS. Assim, o nome final do arquivo segue o padrão backup_YYYYMMDD_HHMMSS.tar.gz, como por exemplo backup_20240612_143210.tar.gz.
Vale destacar que no comando date, o uso de letras maiúsculas ou minúsculas diferencia o formato de exibição dos componentes da data e hora. Especificamente, para o mês, a letra minúscula m é usada para representar o mês em dois dígitos (01-12), enquanto a letra maiúscula M é usada para representar os minutos em dois dígitos (00-59).
A próxima linha utiliza o comando tar para criar o arquivo comprimido. O comando tar -czf "$nome_arquivo" "$diretorio_backup" executa várias ações simultaneamente. O -c indica que um novo arquivo está sendo criado, -z especifica que o arquivo será comprimido usando o algoritmo gzip, e -f permite especificar o nome do arquivo de saída, que neste caso é o valor contido na variável nome_arquivo. O último argumento, "$diretorio_backup", indica o diretório que será incluído no arquivo de backup.
A última linha do script exibe uma mensagem de confirmação no terminal, informando que o backup foi concluído e fornecendo o nome do arquivo criado. O comando echo "Backup concluído em $nome_arquivo" imprime a mensagem, substituindo "$nome_arquivo" pelo valor real da variável, resultando em algo como "Backup concluído em backup_20240612_143210.tar.gz". Isso dá ao usuário uma confirmação visual de que o processo de backup foi bem-sucedido e informa onde encontrar o arquivo de backup gerado.
Nesse curso, abordamos os principais comandos de Linux e a construção de scripts em bash. Note que temos formações dedicadas a esses dois temas (Linux Onboarding e Shell Scripting). São temas bem amplos, o que fazemos aqui é uma síntese para aqueles que estão interessados em entender um pouco mais sobre as ferramentas e práticas essenciais em DevOps.
Nesse curso, fomos evoluindo de modo incremental. Então, os scripts são ajustados e revisados ao longo das aulas. Quando estamos lidando com bash no nano, o ambiente é bem pouco amigável para construirmos códigos, principalmente ao vivo. Então, em alguns momentos, ocorre a falta de alguns itens (pontuação, $) que são ajustados na sequência do curso. Deixamos assim até para demonstrar algo comum do cotidiano e utilizar essas falhas no código como elementos de aprendizado (a construção de projetos reais envolve bugs, debugs e ajustes).
Qualquer dúvida, comentário ou informação, estou à disposição tanto aqui, como no Discord.