Acredito que a Júlia precisa, sim, compreender e se capacitar sobre essa mudança de mundo antes de tomar decisões sobre sua carreira. O empoderamento feminino não é apenas uma ideia teórica; ele envolve o desenvolvimento de autoconfiança, autonomia e a consciência de que a mulher tem total direito de ocupar espaços que, historicamente, foram limitados a ela.
Ao compreender esse conceito, Júlia poderá perceber que não precisa se limitar aos padrões impostos ou duvidar de sua capacidade por ser mulher. O empoderamento permitirá que ela enxergue que suas habilidades e experiências na área da saúde podem ser valiosas e aplicáveis na tecnologia, caso decida seguir esse caminho.
Além disso, conhecer histórias de mulheres que desafiaram barreiras — como Ada Lovelace, Grace Hopper e Margaret Hamilton — pode inspirá-la a persistir e confiar em seu potencial. Capacitar-se para essa nova realidade é um passo essencial para que Júlia tome decisões mais seguras e conscientes sobre sua carreira.
Essa preparação não só ampliará suas habilidades técnicas, mas também fortalecerá sua postura diante dos desafios, tornando-a mais confiante e capaz de enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho.
O autoconhecimento, aliado ao empoderamento, é uma ferramenta poderosa para que Júlia construa seu caminho com segurança e determinação.