Após a leitura do artigo da Alura sobre proto-personas e personas, compreendo que ambas são ferramentas valiosas no processo de design centrado no usuário, mas com propósitos e níveis de detalhe distintos. Proto-personas, como o nome sugere, são esboços iniciais de perfis de usuários, criados rapidamente com base em suposições e dados já existentes, sem a necessidade de pesquisa aprofundada. Elas servem para alinhar a equipe em relação a quem é o público-alvo e para gerar hipóteses iniciais sobre suas necessidades e comportamentos. São ideais para o início de um projeto, quando o tempo e os recursos são limitados, e para fomentar discussões e testes rápidos.
Por outro lado, personas são representações mais detalhadas e realistas de segmentos de usuários, construídas a partir de dados qualitativos e quantitativos de pesquisa de campo, como entrevistas, observações e questionários. Elas incluem informações como dados demográficos, objetivos, frustrações, hábitos e até mesmo uma história de vida e um nome. A criação de personas demanda mais tempo e esforço, mas oferece uma compreensão profunda do usuário, permitindo que as equipes de design e desenvolvimento tomem decisões mais embasadas e criem soluções que realmente atendam às necessidades e expectativas do público-alvo.
