Ei, Fabiana! Tudo bem?
Agradeço por aguardar o nosso retorno.
Muito interessante a sua pergunta, pois realmente envolve uma complexidade em que esses campos podem ser representados de forma equivocada.
Ao documentar cada campo, é importante ter consistência e clareza. Por exemplo, para os campos CAUSABAS
e LINHAA
, LINHAB
, LINHAC
, e LINHAD
, o dicionário pode incluir a definição de cada um, o que eles representam e como os códigos da CID-10 são aplicados. Isso elimina ambiguidades e ajuda todos os usuários a entenderem exatamente o que cada campo significa.
Segue um pequeno exemplo:
Campo: CAUSABAS
Descrição: Código da CID-10 referente à causa básica do óbito.
Formato: Texto (4 caracteres)
Exemplo: I21 - Infarto agudo do miocárdio
Observação: Utiliza-se a CID-10. Deve refletir a causa principal do óbito, segundo a declaração.
Com isso os analistas saberão o que significa o campo, quais códigos válidos e como interpretá-los. E ter todas essas informações centralizadas em um único documento facilita a consulta e evita a dispersão de informações, o que pode causar confusão.
Por exemplo, se o analista de dados está analisando a mortalidade por uma causa específica, ele pode rapidamente consultar o dicionário de dados para entender como os códigos da CID-10 são aplicados nos campos do SIM, garantindo que a análise seja precisa e baseada em dados corretos.
Curiosidade: ao trabalhar com bases como a do SIM, o uso da função CASE em SQL pode ajudar a traduzir códigos em descrições legíveis:
SELECT
CASE
WHEN causabas = 'I21' THEN 'Infarto agudo do miocárdio'
WHEN causabas = 'C50' THEN 'Neoplasia maligna da mama'
ELSE 'Outra causa'
END AS causa_desc
FROM obitos;
O exemplo acima, cria uma nova coluna com a descrição das causas. E o case nos ajuda a categorizar dados baseados em condições.
Espero ter ajudado e bons estudos!
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